Propriedades são impactadas por novidades. Imagem: Acervo pessoal/Ronaldo Destri

A Copérdia iniciou 2024 promovendo mudanças capazes de impactar positivamente o trabalho dos cooperados no setor leiteiro. Entre as mudanças, está a existência de um contrato para a produção de leite, além de iniciativas de valorização do setor e que aproximarão ainda mais a cooperativa e os responsáveis pelas propriedades.

As alterações são percebidas por cooperadores como Neimar Luis Simon, de Barra do Luciano, em Peritiba. Ele é sócio há 9 anos, e no passado já se dedicou também à suinocultura. “Nossa relação com a Copérdia sempre foi marcada na confiança e transparência”, lembra.
Simon considera o contrato algo favorável ao trabalho. “Vejo como importante para criar uma regulamentação e uma previsão de produção a fim que de se tomem as melhores decisões no que tange o mercado do leite”, afirma.

Ao falar sobre o futuro da atividade, ele aponta desafios e vê os avanços como forma de alcançar objetivos através das mudanças propostas. “Caminhamos para um profissionalismo e cada um poderá optar pelo profissional que acha importante, mas tendo em mente que se perder a qualidade irá ter menor remuneração”, opina.

Já no município de Seara, o produtor Fábio Benatti e sua família possuem um elo de longa data com a Copérdia, remetendo à fundação da cooperativa. Seu avô foi fundador, com matrícula de número 14. “A mudança no setor é bem-vinda e necessária. O produtor precisa ser valorizado, principalmente no preço. Para mim, o que mais chama atenção é maximizar o trabalho dos colaboradores e focar na competitividade dos preços”, assinala.

2024 começa com mudanças junto aos cooperados: Imagem: Acervo pessoal/Ronaldo Destri

Benatti pontua que a demanda pelo leite e o fato de ser um alimento nobre refletem na continuidade dos avanços no setor. “Por isso esta atividade sempre vai ter espaço no mercado”, pontua.

Em Lageado dos Pinheiros, no município de Lindóia do Sul, a propriedade de Ronaldo Destri também é impactada pelas novidades. “Com o contrato em vigor a partir do começo de dezembro, além do contrato em si, teve algumas mudanças. A principal é que o custo de nutricionistas, veterinário de clínica, veterinários de reprodução e técnicos de campo antes eram embutidos no preço geral do leite, e agora cada produtor paga só o que utiliza”, explica.

Ronaldo comenta ainda que o contrato implantado pode beneficiar a todos. “A implantação do contrato é importante, pois tem uma garantia não só para a cooperativa, mas também para o cooperado. No caso, a empresa não pode romper o contrato pré-anunciado e vice-versa”, argumenta.

 

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