Lorena Girotto Wanlar, 57, deixou Xavantina, aos 18 anos rumo a Concórdia carregando o sonho de cursar a faculdade de enfermagem. Com o segundo grau recém concluído, o objetivo era chegar na Capital do trabalho e ingressar na academia e, assim, foi. Por um ano ela se dedicou exclusivamente aos estudos custeada pelos pais.

Porém, sua vida sofreu uma reviravolta ao conhecer Ademar Wanlar (marido e pai dos filhos Gustavo e Gabriela), com quem engatou um namoro à época, arquivando o sonho de ser enfermeira. “Eu precisava de uma renda complementar para me manter, como as aulas eram à noite e manhã, não dava para conciliar, então, abandonei os estudo e foquei no trabalho”, narra.

Lorena soube por uma amiga de sua irmã, que a Copérdia estava admitindo colaboradores para o supermercado da Marechal Deodoro, próximo à Prefeitura em Concórdia. “Fui entrevistada pelo gerente à época …..Baggio e comecei imediatamente como caixa. Entrei no dia três de dezembro de 1985 ”, recorda.

A partir daí, Lorena também trabalhou brevemente como auxiliar administrativa e de tesouraria, porém, só atuou em duas unidades; supermercado e matriz. “Em 38 anos de Copérdia trabalhei pelo menos 35 anos como caixa na matriz e no supermercado”, relata.

O segundo grau e a experiencia do dia-dia eram suficientes para Lorena exercer a função de caixa da cooperativa, porém, quando teve oportunidade fez cursos subsidiados pela Copérdia para atualização e novos conhecimentos.

Ela conta que no passado as tarefas atreladas à função de caixa eram complicadas pela falta de recursos de informática. “Hoje tudo é mais fácil, temos um sistema de informática que funciona, o que facilita o trabalho”, comenta, lembrando que o caixa da matriz atendia no passado também operações feitas na loja agropecuária.

“A Copérdia é para mim uma grande família”, afirma Lorena.

Com seus 38 anos de “casa”, Lorena tem base suficiente para afirmar que a Copérdia é a segunda família. Afinal, passa o dia na empresa e reconhece a valorização, honestidade e reconhecimento que a cooperativa tem para com seus colaboradores. “É a empresa que garante o meu sustento e onde fico oito hora por dia, logo é uma família para mim”, ressalta, afirmando que é feliz na função e no ambiente da empresa.

Lorena diz ainda que o seu projeto profissional é continuar servindo à cooperativa, enquanto se sentir apta e produtiva e, claro, desde que atenda a expectativa da empresa. “Me sinto feliz na Copérdia e trabalho com o entusiasmo de quando tinha 30 anos”, garante.

Na trajetória de 38 anos, Lorena revela que construiu muitas e boas amizades, fruto, segundo ela, do bom relacionamento entre os colegas. “São tantos que tenho receio de esquecer alguém, mas, posso citar Vânia Uberti, Maira Munaretto (Im memoriam) Dário Barbieri (Im memoriam) Dorval Renosto, Débora Brandalise e Ana Casagrande”, revela.

Lorena comenta também sobre a chegada à cooperativa de profissionais, vindos da chamada nova geração. “Me relaciono bem com todos, com os mais experientes e os jovens, me sinto avó de alguns, inclusive”, brinca, afirmando que o ambiente de trabalho é saudável e as pessoas têm bom convívio.

Lorena Girotto Wanlar é casada com Ademar Wanlar, mãe de Gustavo, 36, Gabriela, 29, sogra de Sálua e avó de Miguel e Hayana.

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