Depois das safras do milho e da soja, chegou a hora de voltar a atenção para as culturas de Inverno. Trigo, aveia, azevem e os mixes de cobertura de solo são as principais opções.

O engenheiro agrônomo da Copérdia, Paulo Rogério Pereira, diz que este é o momento ideal para pensar na qualidade do solo. “A principal finalidade dessas culturas é melhorar e condicionar a eficiência do sistema de produção como um todo”, afirma.

Cuidar do solo é fundamental

Não é possível construir uma casa com segurança sem fazer uma boa base de sustentação. A comparação também é válida para a produção agrícola e, neste caso, a base é o solo, que necessita de um bom preparo. Pereira ressalta que é preciso fazer as análises para correção do solo e as dessecações para eliminar as plantas voluntárias e pragas.

O engenheiro pontua que o plantio de Inverno está muito condicionado ao manejo conservacionista, como o sistema de plantio direto. “Isso traz efeitos positivos de controle de plantas daninhas, composição de programas de rotação de cultura, maximiza a conservação de água no sistema e faz a manutenção de potencial químico, físico e biológico do solo”, destaca.

O excesso ou falta de chuva sempre é uma preocupação para a agricultura. A previsão é que volume de chuvas deverá ficar dentro da normalidade nos próximos meses. “Isso nos dá uma expectativa positiva para o desenvolvimento das culturas de Inverno”, diz Pereira.

Cigarrinha ainda preocupa

A cigarrinha-do-milho começou a afetar as lavouras da região em setembro do ano passado e ainda poderá causar danos às próximas culturas. O engenheiro pontua que o Departamento Técnico tem se mobilizado para juntamente com os produtores adotar estratégias de manejo que serão determinantes para minimizar o efeito das pragas.

Eliminar das lavouras as plantas voluntárias ou o milho guaxo é um dos principais cuidados. Também é indispensável o uso de inseticidas químicos associados aos inseticidas biológicos, e a escolha de híbridos com mais tolerância à praga.

 

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