A direção da Copérdia realizou importante evento, no dia dez de dezembro, em Concórdia, com a presença dos conselhos de administração, fiscal é ética, para apresentar os resultados dos negócios no período de janeiro a novembro, além de realizar uma assembleia geral extraordinária para adequação do Estatuto Social.

O dia foi marcado por reuniões dos conselheiros de ética, agora sob a denominação de Conselho Consultivo, dos líderes de leite e suínos e dos conselheiros de administração que realizam a reunião mensal.

O presidente do conselho de Administração, Vanduir Martini, ressaltou a importância de reunir as lideranças da cooperativa para mostrar os resultados dos negócios e aprovar uma proposta de alteração do Estatuto Social, permitindo que mulheres possam integrar os conselhos de administração e fiscal com dois anos de atuação como líder, e não cinco como previa o Estatuto. “A alteração autoriza que mulheres sócias da Copérdia possam fazer parte dos conselhos de administração e fiscal com menos tempo de casa. A proposta reduz de cinco para dois anos o tempo de líder para uma mulher compor os conselhos. Assim, estamos estimulando uma maior representatividade feminina nos conselhos da cooperativa ”, revela.

Mulheres comemoram

A alteração no Estatuto Social da Copérdia, no artigo que trata da participação feminina nos conselhos, foi adequada e, a partir de agora, as mulheres que exercem liderança por dois anos, estão aptas a compor os conselhos de administração e fiscal. A mudança estatutária foi comemorada pelas líderes Jucilei Galante Lorenzetti e Míriam Zanella Klein, integrantes dos conselhos de administração e fiscal, respectivamente.

Para Jucilei, a mudança no estatuto representa uma conquista para as mulheres cooperativista que sonham em fazer parte dos conselhos. “É um direito e uma oportunidade às mulheres. Historicamente elas trabalham na condição de esposa do marido sócio. Agora estimula a ser sócia e líder para pleitear uma vaga como conselheira”, relata.

A conselheira afirma que com a redução de tempo de cinco para dois anos no papel de líder uma mulher ser conselheira, mais líderes estarão aptas a compor os conselhos. “Com certeza, esta redução e tempo, é um grande incentivo para ter mais mulheres habilitadas à condição de conselheira”, assinala.

Segundo Jucilei, a cooperativa precisa de mais líderes femininas nos conselhos, e acredita que, a partir de agora, elas vão pleitear mais espaço. “As mulheres precisam ser chamadas e ter mais oportunidades para assumir como conselheira, e eu faço um apelo para que elas se preparem porque capacidade elas têm”, garante. .

Mírian Zanella Klein que atualmente é conselheira fiscal, elogiou os resultados dos negócios de janeiro a novembro, apresentados pelo presidente Vanduir Martini, valorizou o trabalho da equipe e comemorou a meta de resultado superada. “Parabéns a todos pelo trabalho bem feito e pelos resultados. Estou otimista e  entendo que teremos um 2025 ainda melhor do que está sendo este ano”, salientou.

Sobre a mudança de estatuto que reduz o tempo para uma mulher ser conselheira, Mírian afirma que é uma mudança positiva que valoriza a mulher e estimula a presença feminina nos conselhos com menor tempo como líder. “É uma mudança importante que estimula as lideranças femininas e certamente teremos mais mulheres nos conselhos daqui para frente”, disse.

Mírian ressaltou que a mulher está direto com o marido na propriedade, participando das operações com a cooperativa e, agora, tem um caminho mais curto para fazer parte dos conselhos e mostrar capacidade e trabalho. “É uma medida acertada, que valoriza a mulher e traz benefícios à cooperativa. Desejo ver uma presença feminina mais efetiva nos conselhos, vou trabalhar para ampliar esse espaço e estimular mais mulheres a se associar”, conclui.

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