As cifras que trazem orgulho à direção e aos funcionários da Copérdia refletem também resultados imediatos no campo.

Associados que retiraram sobras líquidas referentes ao exercício 2021, cuja soma total chegou a R$ 37,3 milhões, sentem o dinheiro chegando em um bom momento. O extra vai ajudar na compra de equipamentos, no custeio de gastos com as safras e nos investimentos nas propriedades, em uma época onde a pouca chuva, os altos custos de insumos e as quebras nas plantações foram sentidas diretamente no bolso.

Antonio Emerson de Faveri, que produz leite na localidade de Serrinha, em Canoinhas, no Norte catarinense, salienta que as sobras foram recebidas com muita alegria pela família. “Esse dinheiro foi muito importante, fizemos aquisição de um casqueador e o restante dos R$ 27 mil vai nos ajudar na redução de custo da próxima safra”,frisa.

A família de Faveri trabalha exclusivamente com leite. “Temos 50 vacas em lactação com média anual de 37 litros. Nossos rebanho total são 100 animais, pretendemos terminar o ano com 80 animais em produção”, salienta fazendo referência aos investimentos possíveis graças às sobras recebidas da Copérdia.

E foi assim também, com muita alegria, que o produtor de grãos Adair Betiol de Souza, da localidade de Pinheiros Ralos, em São José do cerrito, na Serra catarinense, sentiu o dinheiro das sobras chegar à propriedade. Ele trabalha em parceria com o filho e o irmão e, juntos, receberam cerca de R$ 130 mil de volta da cooperativa.

Adair comenta que a última safra teve bastante perdas por conta da estiagem prolongada e que a grana extra chegou como um alento para invetir nas próximas plantações de trigo, milho, soja e feijão. “Deu um valor bem significativo, que não contávamos com ele, veio em uma hora mais do que bem-vinda para a nossa propriedade”,frisa.

O retorno veio em boa hora também para Claerton Pasquali, que produz soja, milho e leite em Vargeão. Ele trabalha em parceria com a filha Eduarda, que está sem formando em zootecnia e pretende dar continuidade aos negócios no campo. “É um incentivo a mais para os produtores se manterem na cooperativa. Um caixa que podemos investir e até mesmo sobrar para comprar algo diferente à família”, diz.

Com relação às sobras distribuídas pela Copérdia, Pasquali também comenta que o dinheiro chega como um alento às perdas causadas pela estiagem e ameniza ainda algumas dificuldades enfrentadas corriqueiramente na propriedade, como os períodos de entressafra. “Sem dúvida nos ajuda muito e é um incentivo a mais para continuar trabalhando”.

Pontapé nos negócios também para Edimar Vortman, produtor de Itá. Ele comenta que as sobras são o resultado do esforço e dedicação da família, misturados ao reconhecimento da cooperativa. “Com certeza essas sobras vieram em boa hora. Mostra que nossa cooperativa está sendo bem administrada, o que nos orgulha muito. Esse dinheiro em nossa propriedade foi usado para melhorias e também para dar mais conforto e qualidade de vida para a família”, conta.

Em boa hora também veio o dinheiro para Adilson Lorenzetti, de Lageado Guilherme, em Concórdia. Ele vai investir a quantia que recebeu de volta em insumos para a lavoura de milho, que utiliza para fazer silagem às 50 vacas lactantes que mantém na propriedade, além de utilizar parte dos grãos na alimentação dos suínos. “As atividades, principalmente a suinocultura, não tiveram um ano fácil. Todo ano recebemos essas sobras, mas desta vez foi melhor ainda e mais satisfatório, por conta dos bons resultados”,diz o produtor, que trabalha com a ajuda da esposa Marlei, da filha Monalisa e do genro Darlei Balbinoti.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *